DENOMINAÇÃO DO MUSEU MUNICIPAL

                         MUSEU MUNICIPAL DONA MARIA VEGA FERRERO.
                         Fartura Estado de São Paulo.
                                

MAPA DA REVOLUÇÃO DE 1932

Documentos colaboração: Renato Correa

CASA DA SERRA

Esta casa da família Codognotto ja faz parte da história do Bairro Guaiuvira .Foi construida por esta familia de imigrantes Italianos.

DENOMINAÇÃO DO MUSEU MUNICIPAL

               HISTÓRICO DE DONA MARIA VEGA FERRERO

 Maria Vega Ferrero nasceu em Ganame, província de Zamora em 9 de março 1894, filha de Noberto Vega e Teresa Ferrero, casada com Conrado Blanco Puente nascido em 9 de março de 1888 em Moral província de Zamora. Tiveram 7 filhos, Manuel, Teresa, Pio Clotilde, Belmiro, Hermínia e Domingos.

Era uma mulher extraordinária, não só como mãe, esposa, mas pela suas atitudes humanísticas tomando parte em todos os eventos da época. Tinha verdadeira adoração e orgulho pela cidade que a recebeu.

                Com sua memória fora do comum, contava as histórias da cidade com tal clareza, emocionando a todos, que com ela conversasse.

                Seu coração voltado para os necessitados, num gesto amoroso para com os pobres.

                Na década de trinta foi fundada em Fartura a Legião brasileira de Assistência, tendo ela como uma de suas expoentes que junto com outras senhoras, que também fizeram história em Fartura.

                A vida trás surpresas difíceis, uma calamidade assolou Fartura com a malaria. Enquanto muitas famílias saíram de Fartura, essas mulheres com seus maridos. Não! Permaneceram aqui, cuidando dos doentes, trabalhando incansavelmente, ajudando a enterrar os mortos, que foram muitos. Na ocasião receberam da LBA lençóis, cobertores, minimizando muitas dores.

                Contava ela, com certa tristeza da companhia da Estrada de Ferro “Itararé - Fartura” que, mesmo com os trilhos chegando a Fartura ea casa da estação quase pronta, Fartura perdeu esse benefício por questões políticas.

                Dona Maria Veja Ferrero, enquanto seus pais imigraram para o Brasil, ela ainda ficou na Espanha, com seus avós, até 1910, quando seu pai foi buscá-los.

                Conrado e Maria, já namoravam em Espanha e ele em seguida veio também ao Brasil.

                Em 1911 Maria e Conrado casaram na Capela que hoje é a Paróquia Nossa Senhora das Dores.

                Inicialmente foram residir no sítio do pai e em pouco tempo mudaram para a cidade, onde compraram uma casa, que, depois venderam ao casal Ida e Chiquito e passaram a residir na antiga casa história da Praça da Matriz, antes Escola Feminina de Fartura.

                Dona Maria Veja Ferrero era uma historiadora e vivenciou as grandes transformações pelas quais Fartura passou.

FACHADA DO MUSEU E SALA 4 -EXPOSIÇÃO MOVEIS

FARTURA SUA CULTURA

FARTURA E SUA CULTURA

Folclore:  O folclore farturense é muito rico e mesclado de várias culturas próprias de seu desenvolvimento e localização geográfica. Divisa de Estado e da região Sul.
LENDAS: Saci Perere, Bicho Papão, Ariranha, boitatá, lobisomem, amombrações e causos.
FESTA RELIGIOSAS: Santo Antonio São João, São Pedro, São Judas Tadeu, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Rosa Mística, São Francisco, São Caetano, N.S. Navegantes.
TRADIÇÕES:
Festa religiosas, juninas, julinas, catiras, fandangos, dança de São Gonçalo, forrós (arrasta-pé) xotes, vanerão, festa do peão boiadeiro, cavalhada, prova do laço e caminhada a Siqueira Campos por ocasião da Festa de São Bom Jesus da Cana Verde.
CANTIGAS:
Cravo e a rosa, atirei o pau no gato, pega, esconde-esconde, passa anel, bugalha, pula corda, queimada, bola de meia, ciranda-cirandinha, a canoa furou, iô, carrinho de rolemã, soltar papagaio (pipa), bolinha de gude, caçar de arapuca.
TRANSPORTES; Carro de Boi, charrete de roda de ferro (Aranha), carroções, pé de bode, lambreta, cavalos, mulas, bicicletas (magrela), Troles, charrete rodas de pneus.
RUA MAIS ANTIGA: Rua Vicente Trindade, outrora Rua São João devido às fogueiras e festas juninas.

CURIOSIDADES:
Rua Paraná -última Rua  da Vila Velha tem outro nome
Rua Viana -atual Antonio Vieira Rocha
Praça da Bandeira  atual Praça Manoel Remigio Viana.
ESTRADA DE FERRO ITARARÉ-FARTURA - apenas iniciou a construção não concretizando por motivos de ordem política da região.
Arte: Fartura foi local de muitos Circos alguns de renome e que marcaram época. Circo Italiano, Mexicano e muitos outros. Era muito comum em Fartura ter o desfile dos artistas circenses e animais do circo (leões, macacos, elefantes) quando chegavam à cidade.

TEXTO ATUALIZADO.

AGRADECIMENTO AO VITOR SAPIENZA.

O Conselho Diretor e Amigos do Museu Municipal de Fartura agradecem ao Deputado Estadual Vitor Sapienza pela doação das camisetas ao museu de Fartura. Estas camisetas será para divulgação e ao mesmo tempo arrecadar recursos ao órgão.
Na oportunidade também agradecemos ao seu assessor Claudio Poggio pela ajuda.
Nosso Museu a caminho de tornar um polo cultural.
AAMENDES

 
18 DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS

PEDRAS PRECIOSAS BRASILEIRAS .

FRUTEIRAS E TAÇAS DE CRISTAL.

RELÓGIO DE PAREDE  PERTENCEU A PREFEITURA MUNICIPAL DE FARTURA

COLEÇÃO DE MOEDAS ANTIGAS SENDO ALGUMAS DO IMPÉRIO SÉCULO XIX.

UM POUCO DE HISTÓRIA

A região onde se encontra o município de Fartura, foi habitada nos antigos tempos pelo índios Caiuás, da famílai Tupi-Guarani. Por toda parte ainda hoje, objetos de pedra de uso salvícolas como bacias, mão d epilão, machados e outros de uso diversos encontra-se. As matas luxuriantes, formadas em ótimas terras roxa, nelas abundância de caça e frutas de toda espécie motivo por que os selvagens aquim permanecia. O Vale do Paranapanema er ao "habit dos Caiuás" que eram encontrados em Avaré,Itaporanga e outros lugares da região. Os antigos moradores de Fartura, ainda encontraram lá pelos anos de 1860, veio de várias aldeias de índios, localizadas em diversos lugares. Com o aldeiamento dos Caiuás, feito em 1845 pelo Frei Pacífico de Monte Falco era de Itaporanga, sob o patrocínio do Capitão João da Silva Machado, o futuro Barção de Antonina, tornou-se a região olivre do elemento indígena.
Em piraju, também existia um aldeialmento de índios mansos dirigidos espiritualmente por Frei Capuchinhos, companheiros de Frei Pacífico. A a´rea do atual Município e de alguns vizinhos era em 1880, parte integrante do Distrito de Sção Sebastião do Tijo Preto -Piraju. Município de São João Batista do Rio Verde -Itaporanga e Comarca de Faxina "Itapeva" .Grande parte do Município era conhecida por Fazenda do Ribeirão do Fartura.
Todas as terras que da Serra vertiam para o Ribeirão Fartura em ambas as margens  em suma todo o vale do Ribeirão tinha denominação de Fartura.
Encontra-se no Cartório de Paz de Fartuea várias escrituras ond elemos o seguinte; (sic) ...terras na Fazenda Lageado, outrora Fartura; ....terras na Fazenda Areias, antiga Fartura. ... terras na Fazenda Corredeira, outra Fartura, ..terras na Fazenda Barreiro antigamente conehcida por Fartura ..terras na Fazenda Correas antiga do Ribeirão fartura...Fazenda Jacutinga conhecida antigamente  por Fazenda da Fartura. As terras do Patrimonio, foadas por escrituras de 1885,estava situadas na Fazenda Fartura.
Origem do nome Fartura é muito contravertido.Diziam alguns antigos moradores que o nome veio da abundância de peixes no Ribeirão; outras na maioria diziam que o nome veio da assombrosa fertilidade das terras roxas. Julga se a segunda versão a verdadeira.
OS PRIMEIROS MORADORES:
Por ocasião da fundação do povoado. na fazenda Areias resdiam Leopoldino Pereira da Silva Maia, mineiro de São Caetaniom da Vargem Grande, vindo de Jaú, com vários filhos, José Vicente Ferreira ,natural de pouso Alegre-MG vindo de São Manoel e ainda residiam nas Areias João Batista Alvarenga, natural de Casa Branca SP com filhos, genros, Pedro Marcondes de Pindamonhangaba, Bonifácio Antonio de Carvalho e José Jesuino Lobo, naturais de Pouso Alegre -Sul de Minas, Miguel José Souza (miguelm Cassiano) naturais de Casa Branca vindo de lemnçois e Mariano José da Costa e seus filhos José Antonio  Mariano da Costa, também vindod e Lençois, Mariano e seus filhos eram eleitores emm Piraju em 1876.
Na Fazenda corredeira encontramos Antonio da Costa leme, eleitor em 1876, José Joaquim Correa, vindo de Jau, coms eu filho José Augusto Corrêa e Pedro Euzébio, Florentino José de Paula, Manoel Franciscod a Cruz e Benedito Costa Leme vindos de Jaú. Benedito era conhecido por "Minuto" Na Fazenda Boqueirão dos Tres saltos residiam os Manoel José Vianna ,natural de São bento do Sapucaí ,Messias Jose Vicente, conehcido por Messias Preto, natural de Pouso alegr e e vindo de Brotas, José Rodrigues do Amaral e seus filhos mineiros de Bom Retiro. Na fazenda Mirante da Serra  com mais de 1.000 alqueres e 500.000 cafeeiros era propriedade do João José Pereira, natural de Piracicaba vindo de Brotas.Na fazenda Guaiuvira residiam Francisco Gonçalves da Fonseca, de Rio Claro e Flavio José da Fonseca  vindo de Botucatu,Na Fazenda Barreriro Joaquim Antonio de Olieira e seu genro José Pires Bueno vindos de Rio Claro Na fazenda Cruzeiro encontramos Vicente de Oliveira Trindade de Mello ,gaucho de Caçapava do Sul-RS, vindo de Itapeva, ele havia comprado terras dos herdeiros de Salvador Loureiro e formado a fazenda Santa Cruz.Na fazenda pedra Branca encontramos Mariano José Bruno natural de Mogi Mirim vindo de Descalvado. Era eleitor em Piraju e suplente de vereador  na 1a Câmara de Piraju em 1881.
Parte desta história encontra-se no Museu Municipal de Fartura.

Breve resumo dos demais moradores:
Todas as famílias vieram de outras localidades Tais como:
Leopoldino Pereira da Silva Maia -Natural de Vargem Grande -Minas e vindos de Jaú
Antonio Pereira da Silva- natural de Jaú
Messias Preto- Natural de Pouso Algre -MG e José Messias da Silva e Maria Coliria Jesusu ambos de Bstos.
Miguel Cassiano- Casa Branca
Borges de Carvalho , Felisberto Antonio de Oliveira e Maria Claudina Figueredo - Casa Branca-SP
e outros desta famílIa de São João da Boa Vista
Martisn Freitas -Candido Martins freitas -São Simão , TYomaz de Freitas-São Simão, Delfian Maria de Jesus -Piraju, Francisco Maetisn Freitas- SÃO SIMÃO.
Soares de Souza- Marcolino Soares de Sousa-Brotas, Rita Soares de Sousa e José Pereira Santos-Bastos
felicio Soares de Souza, S.Pedro Piracicaba
Andrade e Arantes- João Jacinto Arantes- S.Isabel SP,
outros destas familias vieram S.Isabel, S.Jose dos Campos, jacaréi
Família Rocha-Tatui SP(julio Campos Rocha)  Justino Antonio Cassmiro José Cardoso Rocha Jr Tiete-SP
Pires Bueno- Varios mmenros consta de R.Claro-SP.
Rodrigues do Amaral-Bom Retiro Minas Gerais
Ribeiro da LUZ-São Simão
Richter-Alemanha
Cromeck-Alemanha
Paula Pena e : estanislau Alves da Silva, pirassununga, José de Paula p´pena e Vitalina Maria de Jesus -Santa Barbara.
Coorea Lima- toda familai veio de Rio Claro e região
Ribeiro- consta o nome de Maria Joaquina Ribeiro de São Simão-SP
marcondes da Cunha-Pindamonhongaba-sp
E outras familias que podem encontrar no caderno de resgistrodo museu.
Posteriormente chegaram os imigrantes Italianos, espanhois, Libaneses, Japoneses.
Registro aqui que esses primeiros moradores de outras regiões são de origem portuguesas.

10a SEMANA DE MUSEUS - 14 a 20 de maio

Últimos dias: inscrições para a 10ª Semana de Museus encerram dia 31

A 10ª Semana de Museus acontece entre os dias 14 e 20 de maio de 2012. O evento, realizado anualmente na semana do dia 18 de maio (Dia Internacional dos Museus), é coordenado pelo Ibram com o objetivo de sensibilizar os museus e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade.
Para esta edição, o tema definido pelo Conselho Internacional de Museologia (ICOM) é Museus em um Mundo em Transformação – novos desafios, novas inspirações. As instituições interessadas em participar da 10ª Semana de Museus devem inscrever seus eventos na página do Ibram até o dia 31 de janeiro. Não há limite para o número de atividades inscritas.
A instituição que tiver dúvidas ou quiser mais informações pode mandar email para cpgii@museus.gov.br ou ligar para (61) 2024.4122/4135.

PESCARIA NO RIO ITARARÉ 1971

Rio Itararé antes de ser tornar a Represa Xavantes .Foto cedida por Sebastião Amaro da Silva

SALA DE DOCUMENTOS E PESQUISAS

Carteira de habilitação-motorista: década de 1940 Encontra-se na sala de documentações onde você pode pesquisar toda a história e memória de nosso povo. É composto de livros, jornais, cadernos, fotos, textos, documentos para se ter uma boa fonte histórica do município de Fartura.
Também fazem parte da nossa cultura, o dialeto caipira, tradições, origem dos sobrenomes e livros da literatura brasileira.
AAM.